“A emancipação
dos trabalhadores será
obra
dos próprios trabalhadores”
Estatuto de Fundação da I Internacional, 1864.
Momento tenso na Hydro Alunorte, por conta do impasse na negociação
coletiva a proposta apresentada pela empresa no dia 28 de outubro não atende os
anseios dos Trabalhadores. Novamente os Gerentes gerais, recorem a velha prática
de amedrontar os funcionários, quando deveria dialogar abertamente com os
mesmos.
A direção do Sindicato por
outro lado, ao invés de realizar assembleia geral de imediato, para votarem a
proposta da empresa marcou para o dia 04 de novembro deixando os trabalhadores
sofrerem pressão por uma semana dos seus gerentes para “convencer” os trabalhadores (as) a
aceitar a proposta da Hydro Alunorte.
A oposição sindical é totalmente contra a proposta da empresa, pois não
vê nenhum avanço que venha trazer benefícios aos trabalhadores. O reajuste do tíquete,
por exemplo, de apenas $26,00, não dá para comprar cinco quilos de farinha,
isso é um absurdo. A empresa não pode reajustar o tíquete pelo índice do INPC,
já que o preço da cesta básica é medido por outro índice.
Segundo pesquisa do DIEESE, o
custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois
adultos e duas crianças, ficou em R$ 877,05 sendo necessários, portanto 1,3
salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua
família somente com alimentação.
A mesma
pesquisa informa que o balanço sobre a trajetória do preço da alimentação
básica dos paraenses nos nove primeiros meses de 2013, janeiro a setembro, mostra alta acumulada de 7,65% (índice
superior a inflação), é por isso que estamos pedindo aos trabalhadores e
trabalhadoras que não se intimidem com a pressão e no dia 04 de novembro votem não, com coragem e acreditando
que seu ato será importante para que a empresa coloque em prática um de seus
valores mais importante o respeito.
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