segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O PETRÓLEO É NOSSO ?? PRAÇA DE GUERRA.

“Qualquer avanço dos manifestantes a policia ataca com bombas, bala de borracha, gás lacrimogêneo”, diz dirigente da FNP Claiton Coffy

21/10/2013
A Avenida Lúcio Costa se transformou em uma praça de guerra. De um lado a Força Nacional de outro lado os manifestantes. Com muitas bombas, balas de borracha, gás de pimenta a Força Nacional dispersou ao menos 700 manifestantes participavam do ato contra o leilão de Libra. “O governo Dilma criou uma zona de exclusão militar, de sítio. Isolou várias ruas no entorno do hotel, uma repressão muito forte. Qualquer avanço dos manifestantes  a policia ataca com bombas, bala de borracha, gás lacrimogêneo”, conta o  dirigente da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Claiton Coffy. Há registros de ao menos seis pessoas feridas, entre elas, dois petroleiros.

Neste momento o ato  se concentra na Praça São Perpétuo que é o ponto de onde os manifestantes conseguiram chegar. 


O leilão ocorre às 14h, no Hotel Windsor Barra, na Av. Lúcio Costa, 2630, na praia da Barra da Tijuca.

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Mesmo como o forte aparato policial e do exército e com a repressão a manifestação continua. “Caravanas de diversas regiões do país começam a chegar e se somam à manifestação. Os petroleiros que realizam uma greve nacional cuja principal reivindicação é barrar o leilão de libra participam em peso”, destaca Claiton Coffy.

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A presidenta Dilma Rousseff, com o objetivo de reprimir as manifestações contrárias ao leilão do campo de Libra, convocou as forças armadas. “Parece que estamos num regime de exceção. A liberdade de manifestação está sendo cerceada. É triste ver o governo colocando as forças armadas contra seu povo. Mas nada disso vai impedir que ocupemos as ruas para protestar, denunciar e tentar barrar esse criminoso leilão do pré-sal. É o futuro do Brasil que está em jogo”, afirma ao site do Sindpetro/RJ Emanuel Cancella, diretor do Sindicato, da FNP e coordenador da campanha Todo Petróleo Tem que Ser Nosso.

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Mesmo com repressão, greve dos petroleiros é forte e impulsiona luta contra o leilão de libra – A greve nacional dos petroleiros se fortalece em todo o Brasil, num momento em que a categoria se enfrenta com os ataques da imprensa (Arnaldo Jabour é o exemplo mais execrável disso) e do governo Dilma, que não hesitará em lançar mão da violência e da repressão contra os movimentos sociais para garantir a maior privatização da história do país.

O envio de mais de mil homens da Força Nacional, Exército e outras instituições repressivas do Estado para o hotel luxuoso no Rio onde será realizado o leilão também é uma amostra de que, por um lado, o governo está acuado com as mobilizações que varrem o país desde junho; e que, de outro, tentará a todo custo entregar uma riqueza inalienável ao estrangeiro.

Na Petrobrás, não é diferente. Diante de uma mobilização que já se demonstra histórica em seus primeiros dias, inclusive com parada de produção em algumas unidades, a companhia já iniciou uma disputa ideológica com os sindicatos ao enviar para a força de trabalho comunicados em que se diz disposta a dialogar com as entidades. A categoria está em luta e se enfrenta com a agenda neoliberal dos governos de plantão e a política salarial rebaixada da companhia.

Link: http://cspconlutas.org.br/2013/10/manifestantes-contra-o-leilao-de-libra-se-concentram-a-poucos-metros-da-barreira-feita-pela-forca-nacional/#sthash.2wvJmtj3.dpuf

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