Mercosul analisa, em Caracas, criação de zona econômica latino-caribenha
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Coordenadores
do Mercado comum do Sul (Mercosul), debatem em Caracas sobre o avanço
do organismo regional a uma zona econômica que se una a outros
mecanismos de integração do continente.
Nessa
reunião, que ocorre na sede da Chancelaria venezuelana (Centro de
Caracas), participaram os coordenadores do Grupo Mercado Comum (GMC),
órgão executivo do Mercosul.
A
proposta da zona econômica foi feita pela Venezuela durante a última
cúpula do bloco, ocorrida no último mês de julho, onde o país de Simón
Bolivar assumiu a presidência semestral do órgão.
Nessa
oportunidade, a Venezuela propôs a união do Mercosul, através desse
mecanismo econômico, a organismos como a Petrocaribe, a Aliança
Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA) e a Comunidade do
Caribe (Caricom).
A
vice-chanceler venezuelana para a América Latina e o Caribe, Verónica
Gurrero, manifestou que a zona econômica pode se converter em um espaço
que pode unir os blocos distintos em torno de uma relação complementar.
"Queremos
realizar todos esses mecanismos que nos permitam desenvolver relações
justas de intercâmbio, comércio, de apoio econômico-produtivo, que não
busque outra coisa, senão poder brindar nossos povos, como dizia
Bolívar, com a maior felicidade possível”, destacou Verónica.
Os coordenadores do GMC também discutiram sobra a consolidação do Mercosul indígena e trabalhador, entre outros temas sociais.
O
objetivo do encontro é desenvolver um plano de ação que será
apresentado pela Venezuela aos chanceleres e ministros de Economia e
finanças do Mercosul, para avançar no relacionamento comercial de apoio
econômico em áreas concretas.
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