terça-feira, 15 de outubro de 2013

Manifestações de Populares de Rua.

MANIFESTAÇÕES POPULARES DE RUA
25 anos depois, Brasil ainda precisa avançar na garantia de direitos já assegurados
http://www.adital.com.br/site/images/semfoto.png
Adital:www.adital.com.br
 
Agencia Brasil
Em 5 de outubro de 1988, Ulysses Guimarães, então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, promulgou a Constituição Federal brasileira que está em vigor até hoje. Esta substituiu a Constituição de 1967, utilizada durante a ditadura militar que governou o país de 1964 até 1985. 25 anos depois, parte da população comemora este avanço, enquanto outra está nas ruas buscando garantir e ampliar direitos que estão segurados na Constituição, mas ainda não foram efetivados.
A atual Constituição Federal começou a ser pensada antes mesmo do fim da ditadura, mas só foi iniciada de fato em fevereiro de 1987, quando os 487 deputados e 72 senadores constituintes iniciaram a elaboração da nova Carta Magna. Após 18 meses de trabalho e intensa participação popular foi entregue uma Constituição considerada mundo a fora como bastante avançada e uma das melhores já redigidas em virtude da sua garantia de direitos.
Contudo, o que está no papel não condiz plenamente com a realidade. O Brasil ainda precisa avançar em diversos setores e garantir de fato direitos básicos como educação, saúde, segurança e inviolabilidade do direito à vida, para citar o mínimo.
A fim de alcançar estes direitos é que muitos brasileiros e brasileiras estão saindo às ruas, especialmente desde junho deste ano, quando incontáveis manifestações explodiram pelo país. Neste contexto foi que o tema da reforma constitucional veio à tona com mais força, levando, inclusive, a presidenta Dilma Rousseff a propor a convocação de um plebiscito para que os eleitores dissessem se queriam ou não a criação de uma Constituinte específica para promover a reforma política tão comentada nos últimos anos.
A iniciativa não foi para frente, o que não impediu a população de continuar a se manifestar. Nestas últimas semanas, indígenas reivindicaram seus direitos no Congresso, estudantes se manifestaram em universidades, bancários asseguraram a continuidade da greve por melhorias de salário e condições de trabalho, homens e mulheres fecharam avenidas pela melhoria do transporte público e assim a população seguirá lutando por mudanças.

Nenhum comentário:

Postar um comentário