O Município de Barcarena
passa por muitos problemas sócios - ambientais, devido um modelo de
desenvolvimento atrasado, criado durante os anos de chumbo no Brasil, o
programa grande Carajás (PGC). Hoje é imprescindível dialogar com as pessoas
atingidas, pois é a partir deste diálogo que se podem buscar
caminhos para um desenvolvimento que harmonize o crescimento econômico com o
bem-estar da população.
A
consciência política das pessoas cresceu muito em Barcarena, não estamos mais
em uma Ditadura militar. Hoje temos muitos movimentos sociais que estão
preocupados com o futuro das novas gerações no município, e o poder público não
pode fingir que não vê. Por isso, têm sido criados mecanismos para
aumentar a consciência das pessoas e promover a mudança de comportamentos, o
Conselho Municipal de Meio Ambiente é um órgão criado para este fim, através
dele órgãos públicos empresas, políticos e organizações da sociedade civil
debatem e procuram soluções para o uso dos recursos naturais e para a
recuperação dos danos ambientais.
O
conselho de meio ambiente, antes de tudo deve ser um instrumento de democracia,
infelizmente não é o acontece em nosso município, já que o conselho municipal
de meio ambiente não foi eleito democraticamente ele é pasmem, biônico.
A
população atingida não acredita mais em uma solução que a beneficie, está sem
esperança, a secretaria executiva de ciência, tecnologia e Meio Ambiente(sectam),
e a secretária de meio ambiente do município órgãos responsáveis pelo
monitoramento ambiental são omissos, assim a impunidade como nas mortes no
campo no Pará, impera também na questão ambiental em Barcarena.
O
estado com sua ganância desenvolvimentista fecha os olhos para os problemas
sociais e ambientais provocados pelos projetos instalados na região, quando não
reconhece um dos principais atores do desenvolvimento que é a população atingida, deixando-os
a margem das discussões e principalmente quando banaliza os acidentes
ambientais ocorridos, preferindo entender estes como um mal necessário. Hoje temos nas localidades de vila do Conde e
Itupanema e caripi inúmeras famílias de pescadores e barraqueiros passando
necessidades devido os acidentes ambientais e que precisam ser amparados.
As empresas e tão pouco o poder público não
estão preocupados com o bem estar destas famílias, pois todos se omitem preferindo o silêncio. Elas pessoas precisam acreditar em outro sinônimo para
o desenvolvimento que não seja DESTRUIÇÃO.
Gilvandro Santa Brígida
Sociólogo
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