Raquel, gratíssimo pelo material encaminhado. Muito importante esse trabalho que vocês realizam aí da exploração da mina de Itataia, na divisa entre os municípios de Santa Quitéria e Itatira, no Ceará. Nossos cumprimentos pelo excepcional trabalho e pelo vídeo disponibilizado para conscientização da sociedade.
Em
parceria com o escritório do Luís Carlos Moro, SP, ajuizamos em SP
algumas ações de trabalhadores adoecidos pela exposição ao urânio,
ex-empregados das INDÚSTRIAS
NUCLEARES DO BRASIL SOCIEDADE ANÔNIMA INB,
controladora e
incorporadora da empresa NUCLEMON – NUCLEMON MINÉRO QUÍMICA. Nessas
ações, além da busca da indenização pelos danos materiais e morais
decorrentes dos adoecimentos, pleiteamos responsabilidade da empresa por
prestar assistência e tratamentos especializados dos trabalhadores
adoecidos, sendo que muitos, infelizmente, já se foram desta vida
terrena.
Nosso
amigo, colega e parceiro nesses atendimentos de cunho social nos lê em
cópia para facilitar também sua interlocução, como também nosso sócio e
irmão de escritório, Dr. Olimpio Paulo Filho.
Temos
trabalhado também nas questões dos adoecimentos pelo amianto.
Recentemente, iniciei um trabalho de assessoria aos adoecidos na cadeia
do alumínio em Barcarena, PA, pela Associação que defende os aludidos
trabalhadores na região, doentes e acidentados, a ADRVDT-PA (www.adrvdtpa.blogspot.com.br).
Em
razão dos conhecimentos que adquiri in loco é que escrevi um breve
texto do sofrimento da população local que sofre com a degradação
ambiental ocorrida, tendo que tomar água contaminada com agentes
agressivos à saúde humana, utilizados na transformação da bauxita em
alumina e esta em alumínio, intitulado: DIREITO SOCIAL: O estabelecimento de limites ao interesse econômico, como postulado à necessária proteção do ser humano.
Colocados
ao inteiro dispor para os assuntos em que possamos contribuir para os
avanços e busca da efetividade dos direitos legislados que dão
prevalência à vida, com dignidade, exigindo-se do capital sua
responsabilidade social por assegurar a empregabilidade digna e de
qualidade em meio ambiente laboral equilibrado, livre de riscos de
acidentes e ou de adoecimentos ocupacionais.
Luiz Salvador
Para conhecimento. Basta clicar e assistir ao vídeo:DE CAETITÉ (BA) A SANTA QUITÉRIA (CE):AS SAGAS DA EXPLORAÇÃO DO URÂNIO NO BRASILPartindo da experiência narrada por agricultores e agricultoras, lideranças comunitárias, agentes de pastoral, ambientalistas, religiosos/as, estudiosos/as e cientistas, é possível ter ideia das sagas da exploração do urânio no Brasil no século XXI.Diferente do que anunciam as grandes campanhas publicitárias ou agências do governo brasileiro envolvidas na atividade, há muito mais a ser conhecido. O drama de famílias que perderam a possibilidade de viver da produção no campo pela proximidade com a mina, a eclosão de doenças que são invisibilizadas pela conivência ou omissão dos serviços públicos de saúde, o assédio moral vivido pelos trabalhadores da mineração, a poluição das águas, a perda da terra são alguns dos elementos que não aparecem numa primeira vista d’olhos a essa questão.O documentário produzido pelo Núcleo Tramas da UFC, em parceria com a Articulação Antinuclear do Ceará, tem por objetivo mostrar, a partir da experiência da exploração de urânio em Caetité, na Bahia, as possíveis conseqüências para a projetada exploração da mina de Itataia, na divisa entre os municípios de Santa Quitéria e Itatira, no Ceará.Nesse sentido, promove o diálogo entre os sujeitos dos dois estados nordestinos, na tentativa de evitar que as populações cearenses vivam os impactos que hoje são sofridos pela população baiana do entorno da mineração de urânio.Os esforços envidados são no sentido de realmente alertar a população, não só a das comunidades e municípios envolvidos no drama em que se revela esse tipo de exploração, mas a sociedade de um modo geral para a corresponsabilidade na mobilização para a exigibilidade dos direitos das populações impactadas. No tocante aos governos, o documentário é um recado — das comunidades já impactadas e das que não desejam ser — que intenta advertir e pressionar os poderes públicos instituídos a revisar os critérios de investimentos de recursos públicos em atividades degradadoras, poluentes e desarticuladoras dos modos de vida das populações onde se instalam os empreendimentos de exploração de urânio.Gênero: DocumentárioDuração: Documentário: 1h05min – Depoimento de Marcelo Firpo: 21:31minÁudio: PortuguêsRealização: Núcleo TRAMAS/UFC – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde/Departamento de Saúde Comunitária/Faculdade de Medicina/Universidade Federal do Ceará em parceria com a Articulação Antinuclear do Ceará (Cáritas Diocesana de Sobral, Comissão Pastoral da Terra, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e Núcleo TRAMAS/UFC) e a colaboração da CPT-BA nas filmagens em Caetité.Apoio institucional:(1) Programa de Apoio a Projetos Institucionais com a Participação de Recém-Doutores (PRODOC)/Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – Edital 029/2010, a partir do Projeto Territorialização em Saúde: estudo das relações produção, ambiente, saúde e cultura na atenção primária ä saúde desenvolvido no âmbito da Linha de Pesquisa Produção, Ambiente e Saúde no Nordeste Brasileiro do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Universidade Federal do Ceará.Bolsista: Ana Cláudia de Araújo TeixeiraOrientadora: Raquel Maria Rigotto(2) Projeto Desenvolvimento Rural, Saúde e Trabalho com Sustentabilidade aprovado pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (Edital PROEXT 2011/SIGProj N°: 79305.394.31613.18042011).Roteiro e direção: gigi castroCâmera, fotografia, edição: Lília MoemaProdução: Ana Cláudia de Araújo TeixeiraCoordenação de Produção: Raquel Maria RigottoFinalização/autoração: Cabeça de Cuia FilmesAnimação, títulos e caracteres: Luziany GomesCapa: Carlitos PinheiroFilmagens realizadas em Caetité/BA em julho de 2012 e no Ceará, entre agosto e dezembro do mesmo ano.Agradecimento a todas as pessoas, entidades e instituições que colaboraram para a produção deste documentário.Fortaleza/CE – abril de 2013.Contato do Núcleo TRAMAS/UFC: ntramas.ufc@gmail.com
--
Raquel Maria Rigotto
Profa. Departamento de Saúde Comunitária
Núcleo TRAMAS - Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade
Faculdade de Medicina
Universidade Federal do Ceará
Secretaria ExecutivaComissão Intersetorial do Amianto e outros Minerais (CIAM)Telefone: (71) 3103-2203/3103-2214Fax: (71) 3103-2225
Nenhum comentário:
Postar um comentário