segunda-feira, 21 de julho de 2014

TEMPOS ATUAIS & EXPECTATIVA AUMENTADA DE VIDA: Mais rico do mundo defende jornada de 3 dias por semana.


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Jornal do Terra

Mais rico do mundo defende jornada de 3 dias por semana

As pessoas terão que trabalhar por mais anos, até os 70 ou 75 anos, mas apenas três dias por semana – talvez 11 horas por dia

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Carlos Slim já adota jornada reduzida em suas empresas de telefonia
Foto: Getty Images
Depois de reassumir o posto de mais rico do mundo na última semana, o mexicano Carlos Slim, 74 anos, afirmou que está na hora de uma grande mudança na jornada de trabalho. Segundo a agência Paraguay.com, o empresário disse que o ideal seria trabalhar apenas três dias por semana, com uma carga diária maior e mais dias livres de lazer. 
“As pessoas terão que trabalhar por mais anos, até os 70 ou 75 anos, mas apenas três dias por semana – talvez 11 horas por dia. Com três dias de trabalho na semana, teríamos mais tempo para relaxar, para ter qualidade de vida. Quatro dias de folga seriam muito importantes para gerar novas atividades de entretenimento e outras maneiras de ficar ocupado”, afirmou Slim em uma conferência no Paraguai.

SAIBA MAIS

 Foto: Miguel Tovar/STF / Getty Images
 
 Foto: Rick Wilking / Reuters
 
O magnata da comunicação acredita que esta jornada de trabalho deixaria as pessoas mais saudáveis e produtivas, além de combater os efeitos do aumento da expectativa de vida nas contas financeiras dos governos. Na Telmex, empresa que faz parte do conglomerado do bilionário, os trabalhadores têm direito de se aposentar antes mesmo dos 50 anos, mas podem continuar trabalhando voluntariamente com salário integral e apenas quatro dias por semana.
 
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"Direto de Brasília": Centrais exigem 40 horas, para aumento da emprebabilidade no país

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"Direto de Brasília": Centrais exigem 40 horas
A última redução da jornada de trabalho ocorrida no País foi na Constituição de 1988, quando as horas trabalhadas passaram de 48 para 44 horas semanais...
Jornada de 40 horas no ano eleitoral
As centrais sindicais de trabalhadores organizam novas e estrondosas manifestações no Congresso Nacional para tentar aprovar ainda neste ano a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. A matéria se arrasta há 19 anos, enfrentando a resistência tanto do governo quanto dos parlamentares afinados com as entidades empresariais.

Neste ano eleitoral, a estratégia é arrancar este compromisso da presidente Dilma Rousseff e dos demais presidenciáveis para aprovação da matéria antes das eleições. A proposta de emenda à Constituição (PEC 231/95), que trata do tema, está há quase cinco anos em condições de ser votada em primeiro turno pelo Plenário. De lá para cá, já houve 12 requerimentos de inclusão da proposta na Ordem do Dia, sem nenhum sucesso.
A última redução da jornada de trabalho ocorrida no País foi na Constituição de 1988, quando as horas trabalhadas passaram de 48 para 44 horas semanais. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese), a redução da jornada de trabalho pode criar até 2,5 milhões de empregos. 
 
 
 
Leia mais.
 
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Câmera de hoje (26) fala sobre mobilização
das Centrais e encontro com Dilma
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O Câmera Aberta Sindical, apresentado pelo jornalista João Franzin, daria continuidade à série de entrevistas com as Centrais Sindicais, sendo que hoje o programa seria com dirigentes da Força Sindical. Mas, por conta da agenda das Centrais com a presidente Dilma, nesta quarta (26), a pauta teve de ser alterada.
O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto foi convidado para fazer uma análise das manifestações que tomaram conta do Brasil e da mobilização nacional das Centrais, marcada para o dia 11 de julho.
Direto de Brasília - O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, que já estava agendado para o programa, virá direto de Brasília e vai dar detalhes do encontro que aconteceu na manhã de hoje com a presidente. Miguel também vai falar sobre o 7º Congresso da Força, de 24 a 26 de julho.
Na linha - O quadro terá a participação, por telefone, do presidente reeleito da Nova Central, José Calixto Ramos.
Internet - O Câmera é ao vivo e transmitido pela TV Aberta São Paulo (9 NET e 186 Vivo TV), das 19 às 20 horas. Assista também no site www.tvaberta.tv.br
Mais informações:


www.agenciasindical.com.br

Centrais avaliam atos e cobram de Dilma pauta trabalhista
As Centrais Sindicais se reuniram na manhã de hoje (26), em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff. Participaram dirigentes da CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT, CGTB, CSP Conlutas e CSB. Dilma expôs os cinco pontos da sua proposta de avanços institucionais e depois abriu a palavra às Centrais.

Os sindicalistas, sem desconsiderar os assuntos mais gerais da conjuntura, focaram suas falas na Pauta Trabalhista (jornada de 40 horas; fim do Fator Previdenciário; fim das demissões imotivadas etc.).
Não houve proposta de Dilma sobre esses itens, porque, do seu ponto de vista, ela considera que esses temas devem ser debatidos na Mesa Permanente de Negociações, criada após a 7ª Marcha a Brasília, em março.

Avaliações - O presidente da UGT, Ricardo Patah, avalia como positivo o encontro. “Insistimos que o diálogo deve ser permanente, com o sindicalismo e os movimentos sociais”. Ele pondera, no entanto, que a falta de respostas à Pauta Trabalhista levará para as ruas, com força, bandeiras como as 40 horas e fim do Fator Previdenciário.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a reunião foi chamada “para fazer uma discussão sobre a questão das manifestações e do atual momento político do Brasil”. “Defendemos que essa discussão leve em consideração os interesses dos trabalhadores organizados”, afirma.

A Força Sindical saiu insatisfeita. A Central avalia que o debate sobre a agenda trabalhista poderia ter avançado. “A presidente falou sobre sua proposta de pacto, mas não assumiu o compromisso de atender os itens da nossa pauta”, observa o deputado Paulo Pereira da Silva (Paulinho), presidente da Força.

Dia 11 - As Centrais convocam um Dia nacional de Mobilizações e Protestos para 11 de julho, pelo fim do fator previdenciário, revisão dos benefícios da aposentadoria, derrubada do projeto de lei que amplia a terceirização, além de mais investimentos em Saúde e Educação.

Os sindicalistas acreditam que, se o ato do dia 11 tiver força, estarão criadas as condições efetivas para pressionar governo e parlamento.

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