Conforme prometido na segunda-feira, vale comentar o bom artigo "O rombo está em outro lugar", publicado na revista "Caros Amigos", em seu nº 205, de abril de 2014. Todas as vezes que se anunciam rombos na Previdência Social, com cálculos tortos e previsões assustadoras, surgem propostas remediadoras sempre reduzindo os benefícios para os trabalhadores. São acusações à pensão por morte e aos benefícios por doença ou invalidez, enquanto se concedem desonerações da folha de pagamento e anistia aos devedores, até mesmo por inércia.
As opiniões de técnicos que compõem a matéria citada, confirmam que tanto a seguridade social quanto a previdência especificamente, são superavitárias e refletem claramente as condições econômicas; formalizam-se empregos e aumentam as receitas, por exemplo.
São auspiciosas as relações entre contribuições e benefícios contributivos e entre a seguridade - previdência, saúde e assistência social - e o amplo rol de tributos a ela relacionados. E além disso, é preciso ressaltar as conquistas expostas na Carta Magna de 1988, inclusive a garantia de responsabilidade solidária da União com os regimes de previdência.
Seria melhor que a tecnocracia se preocupasse com a cobrança dos devedores e em refrear a sanha governamental na desoneração de folhas de pagamento. Pode ser verdade o encarecimento dos seguros sociais em todo o mundo - afinal, o trabalhador resolveu viver mais tempo e fazendo menos filhos -, mas este advogado continua afirmando que devem pagar as contas os que têm mais...
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